quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

PERNAMBUCO VÊ PERIGO IMINENTE DE UMA EPIDEMIA DA FEBRE CHIKUNGUNYA.

PERNAMBUCO VÊ PERIGO IMINENTE DE UMA EPIDEMIA DA FEBRE CHIKUNGUNYA. O AVANÇO DA DOENÇA É VISTO COMO INEVITÁVEL PELA VULNERABILIDADE DO SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO
A febre chikungunya preocupa Secretarias de Saúde de Estados limítrofes que já elaboram planos para evitar surto da epidemia

acentuado estado de degradação ambiental das Bacias do Ipojuca, Capibaribe, Beberibe, principais mananciais do Estado, esgotos a céu aberto fluindo livremente por falta de rede de esgotamento sanitário eficiente, amontado e sujeira do lixo, vetor de inúmeras doenças infectocontagiosas que se alastram pelas periferias das cidades, reflete a omissão do poder público estadual que não dispõe de programa vigoroso de saúde para evitar surto de uma epidemia que se mostra suscetível. Os programas d controle e os planos de contingência só são tratados quando a situação se agrava. Vários sintomas da doença foram registrados no Recife e em Petrolina – e a tendência será o surgimento de novos casos culminando com a proliferação da doença em todo o Estado e afetando Estados vizinhos. A febre chikungunya já se alastra para outros Estados, como Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Amapá, e se disseminando por todo o país. Com a chegada das chuvas, a celeridade com que o mosquito passa a transmitir o vírus, infectado aumenta consideravelmente a grande viral que ele carrega (maior que nos casos de dengue), acrescidos ainda pelo fato que muitas prefeituras dão férias para os agentes de saúde que trabalham no controle de Aedes aegypti e na assistência à saúde. Trata-se de um vírus transmissor que se propaga rapidamente, ao invés do caso da dengue, o mosquito adquire o vírus e passa dez dias para se tornar transmissor. Os registros de morte pela doença são casos raros, mas as pessoas contaminadas pelo vírus sofrem com dores articulares, que é uma das características peculiares da enfermidade, que podem durar meses e até anos. Como medida preventiva faz-se necessário que, como o principal mosquito vetor da doença no país é o mesmo que transmite a dengue, urge eliminar os focos de que podem ajuntar águas, pois 90% dos focos estão nos domicílios e arredores que se adaptam as condições precárias de áreas urbanas e rurais. O que mais preocupa a população, é que não há tratamento específico nem vacina. O tratamento sintomatológico é tratado com paracetamol para a febre que chega perto dos 40 graus, e anti-inflamatórios. A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou boletim in formativo em que faz severas críticas ao nosso obsoleto sistema de saúde pública, que se ressente de aplicação correta de maciços investimentos para o país inaugurar um novo tempo e ingressar no círculo dos países de primeiro mundo. 
 
José Benigno – jornalista e professor de Línguas Portuguesa, Inglesa e Francesa, acadêmico, analista político, conferencista, ex-bolsista especial da Embaixada Americana, segue programa de estudos para o Exame de Proficiência em Língua Inglesa pela Universidade de Cambridge – e, presentemente, escrevendo: O DESPERTAR DE UMA GRANDE NAÇÃO e BERÇO DA LIBERDADE, PEDAÇO IMORTAL DO BRASIL.
 Luciene Maria da Silva – é pré-universitária de Direito e Jornalismo, escreve para Seção de Cartas do Diario de Pernambuco desde 2007, é colunista adjunto das Colunas Política de Hoje, Gente Chique e Conexão Jurídica. É idealizadora do www.pernambuco news blog.com.br e diagramadora das matérias do blog que foi acessado em mais de 70 países, mundo afora.

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