quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

ENCÍCLICAS PAPAIS, TRANSFORMAÇÕES DE UMA NOVA ERA.

ENCÍCLICAS PAPAIS, TRANSFORMAÇÕES DE UMA NOVA ERA E OS CRESCENTES DESAFIOS DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA NO SÉCULO XXI
A Igreja tem que combater a fome e a miséria, o crime organizado, as organizações de extermínio, o terrorismo, a prostituição infantil, a delinqüência, a promiscuidade, a corrupção e seus agentes corruptores. Levantar a sua voz altissonante em defesa dos postulados democráticos mais imprescindíveis é um imperativo categórico, uma exigência crescente em nossos dias.

Mater et Magistra, Pacem in Terris, Rerum Novarum, Quadragesimo Anno, Casti Connubii, Divini Redemptoris, Evangelium Vitae, Populorum Progressio, Humane Vitae, encíclicas papais ungidas por Deus que vaticinaram para a humanidade uma nova era. Documentos de grande valia que anteciparam fatos, proezas, profundas, rápidas e fantásticas transformações. A missa era celebrada em Latim, língua mãe da língua portuguesa. Mas, a partir do advento dos anos de 1980, a Igreja Católica Apostólica Romana ainda bem alicerçada começou a ceder espaço para as Igrejas Evangélicas, que foram proliferando rapidamente e se subdividindo em seitas religiosas que estão hoje espalhadas pelos quatros cantos do mundo. Sinais dos tempos, de um mundo em constante mutação, onde a ciência viaja com a velocidade da luz em busca de novas conquistas, de novas proezas. Há quem diga e afirme com abalizada segurança que o Vaticano já não produz mais sumo pontífices como antigamente. Parece está faltando inspiração divina para predizer de uma nova encíclica papal, profetizando os acontecimentos vindouros. É preciso que haja uma maior comunhão com Deus por parte do corpo eclesiástico, bispos, arcebispos e cardeais, a fim de que, fortalecida como pedra angular, a Igreja Católica Apostólica Romana possa enveredar por um novo tempo ou um tempo novo sem macular a retidão dos seus ensinamentos, a verticalidade de sua postura moral e honradez. Eis porque é de causar estranheza que os sucessivos pronunciamentos do Papa Francisco dirigidos para uma tão divulgada liberalidade que tem encontrado barreiras dentro das muralhas do próprio Vaticano. Liberdade não exclui responsabilidade. Por isso, a responsabilidade do Vaticano em manter uma estrutura sólida e sadia tem se convertido no magno desafio desses novos tempos, que está a exigir, agora mais do que nunca, firmeza e coragem de decisões. A Igreja tem que combater a fome e a miséria, o crime organizado, as organizações de extermínio, o terrorismo, a prostituição infantil, a delinqüência, a promiscuidade, a corrupção e seus agentes corruptores. Levantar a sua voz altissonante em defesa dos postulados democráticos mais imprescindíveis é um imperativo categórico, uma exigência crescente em nossos dias. A propósito do Concílio Vaticano II, encontro ecumênico que aprovou reformas e instituiu o Sínodo – órgão colegiado formado para debater assuntos religiosos em diferentes níveis hierárquicos, terá que assumir posições corajosas, ir diminuindo gradativamente as imagens no interior das Igrejas, além de imagens penduradas na fachada da Basílica de São Pedro. O celibato é outro assunto fora da órbita de preocupações do Vaticano. E se um olhar para o Onipotente não for lançado agora, A Igreja Católica Apostólica Romana irá amargar acentuada decadência espiritual em sua caminhada. Este é o raciocínio que a história nos transmite ao contemplarmos os atuais momentos históricos em que vivemos deturpados pelo ópio de falsas doutrinas políticas e religiosas, e pelos histerismos de massa. José Benigno – é jornalista, professor de línguas estrangeiras, analista político, conferencista, ex-bolsista especial da Embaixada Americana, segue programa de estudos para o Exame de Proficiência em Língua inglesa pela Universidade de Cambridge – e, presentemente, escrevendo: O DESPERTAR DE UMA GRANDE NAÇÃO e BERÇO DA LIBERDADE, PEDAÇO IMORTAL DO BRASIL. Luciene Maria da Silva – é pré-universitária de Direito e Jornalismo, escreve para Seção de Cartas do Diario de Pernambuco desde 2007, é colunista adjunto das Colunas Política de Hoje, Gente Chique e Conexão Jurídica. É idealizadora do www.pernambuco news blog.com.br e diagramadora das matérias do blog que foi acessado em mais de 70 países, mundo afora.

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