PERNAMBUCO ASSISTIU
PERPLEXO O ADEUS DE EDUARDO CAMPOS. COMOÇÃO, EMOÇÃO, DOR, LÁGRIMAS, APLAUSOS E
OVAÇÂO DA MULTIDÃO
Dava o tom da agonia na
mais comovente despedida de um estadista em todo o mundo
Desde as primeiras horas da manhã de quarta-feira, (dia 13 de
Agosto) – quando as redes sociais postaram com inteira exclusividade, fotos e
notícias do trágico desastre aéreo, em Santos, do candidato à presidência da
República, Eduardo Henrique Accioly
Campos e dos seus assessores Carlos
Percol, Alexandre Severo e Marcelo Lyra – e dos pilotos, milhares
de pessoas tomaram conta das avenidas, ruas e vielas do Recife, na maior e mais
comovente manifestação de massa que já se viu neste país. A Praça da República,
onde se ergue majestosamente o Palácio do Campo das Princesas, foi o cenário
que moveu mais as atenções do povo. Foram cinco dias de intensa movimentação. Cartazes, faixas, painéis, outdoors,
camisas com a efígie de Eduardo Campos, davam tom da comoção, emoção, dor,
lágrimas, aplausos e ovação da multidão, num gesto de amor, afeto e gratidão.
E à medida que, as redes sociais, emissoras de rádio e televisão, jornais,
revistas, iam anunciando detalhes da tragédia, o Brasil todo compartilhava da
dor dos pernambucanos. E o mundo inteiro, perplexo, se uniu a dolorosa emoção
estampada no rosto, ensopada nas lágrimas da multidão, na mais comovente
despedida de um estadista em todo o mundo. Nem o assassinato do presidente John F. Kennedy, em Dallas, no Texas,
Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, em 22 de Novembro de 1963, mexeu
tanto com os brios do povão como a incógnita da queda do avião particular de
Eduardo Campos, que precisa ser investigada com rigor, porque há ingredientes
de plano de sabotagem. Para se ter idéia da repercussão da tragédia nos quatro
cantos do mundo, jornais da reputação do The
New York Times, The Washington Post, The Los Angeles Times, Daily News, Le
Monde, France Soir, El País, já acenam para o fato propositadamente de
sabotagem. E porque já percebem que há canais de televisão no Brasil fabricando
candidatos à presidência, a exemplo das recentes pesquisas da Datafolha que
aponta Mariana e Aécio, quase que, matematicamente empatados, enquanto a
presidente Dilma Rousseff perdeu 11 pontos percentuais, tem agora, 36% de
aprovação. Diante dessas armações e planos diabólicos, é salutar refrescar a
memória do povo. E a história recente da política brasileira aponta para vários
fatos comprovadamente comprobatórios, que merecem ser examinados à luz da
realidade. O acidente automobilístico no interior de Minas Gerais que vitimou o
ex-presidente Juscelino K de Oliveira,
e, até hoje sem explicação plausível, o inexplicável acidente aéreo do
presidente Humberto de Alencar Castelo
Branco, o desaparecimento no mar
de Ulisses Guimarães, o desastre
aéreo do senador Marcos Freire, que
foi prefeito de Olinda, deputado federal e Ministro da Reforma Agrária, que
alçava vôo ao Governo do Estado – e, agora, a tragédia de Eduardo Campos, está a exigir a responsabilidade da apuração dos
fatos, em virtude da politiquice que assola e envergonha o país. E, “Eduardo, guerreiro do povo,” era a
bola da vez do povo pernambucano. Eis aqui, a razão: filas gigantescas de
solidariedade apinhavam todos os contornos da Praça da República, e muitas
pessoas foram socorridas com batimentos cardíacos acelerados, o que exigiu a
montagem de um Posto Médico ao lado Teatro Santa Isabel. A missa campal
celebrada por Dom Fernando Saburido,
Arcebispo do Recife e Olinda, em torno das 10h20m, onde se via gente de
todos os recantos do Estado que vieram agradecer a Renata Campos o que Eduardo fez por Pernambuco – e, principalmente, pelo homem do interior. No Cemitério,
em Santo Amaro, morada eterna de sua ternura, em alguns momentos, o silêncio do
povo, era quebrado por aplausos ensopados de lágrimas. O toque de silêncio da corneta comoveu a multidão. Renata Campos,
envolvida de amor e lágrimas dos filhos portou-se como uma heroína. José, Dom
Quixote Mirim, que protegia Eduarda, criança revestido da armadura de Deus,
encontrou forças para suportar a dor. Eduarda, que segurava Miguel, Pedro
envolvido pelo afeto de João Campos, consolava José. E todos unidos em torno da
mãe. E quem tem a mãe forte entrou a pérola. Renata fez uma aliança com os
filhos – e Deus derramou Sua Graça sobre todos. E o que dizer de João Campos, o
filho mais velho de Eduardo Campos, foi visto na sacada do prédio do Palácio do
Governo, e em cima do caminhão dos bombeiros militares, que conduzia o caixão
do seu pai, erguendo o braço direito e fechando o punho da mão, numa
demonstração eloquente de fé inquebrantável em Deus – e, que o nome do seu está
vivo no seu coração e coração do povo. E que a tocha será passada a ele daqui a
quatro anos como o governador mais jovem do Brasil e do Mundo. E porque não
registrar o choro incontido, a emoção do ex-presidente
Luis Inácio Lula da Silva, com Miguel, o filho caçula de Eduardo Campos nos
braços, a presidente Dilma Rousseff com
olhos molhados de lágrimas, Jacques
Wagner, governador da Bahia abraçado com Renata Campos – e, ambos chorando
copiosamente, o governador de
Pernambuco, João Lyra Neto, inconformado e revoltado, Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, senadores Jarbas Vasconcelos, Armando Monteiro Neto e Aécio Neves,
Marina Silva, dentre muitas outras expressivas figuras do mundo político,
empresarial, comercial, industrial, que vieram dos paramos distantes do país
externar profundos pesares pelo trágico acidente aéreo, que consternou todo o
mundo. E que está sendo objeto de averiguação, meditação e reflexão, pois que
há indícios irrefutáveis de complô, de crime premeditado e perfeito, daqueles
que não ficam rastro, nem sinal. Mas esquecem que estão sob alça de mira do
Deus Todo-Poderoso, que nos ajudará a desvendar este “mistério.” E agora, mais do que nunca, em defesa do legado que Eduardo legou à
posteridade, cabe a Renata Campos, condução do bastão. A pessoa credenciada para
substituir Eduardo é ela própria, como candidata a presidente para poder
empunhar a bandeira de redenção deste país que os destinos impuseram Eduardo
Campos a trilhar em busca de um Brasil que ele sonhou mais progressista, justo
e feliz – e deu o contributo de sua participação, de sua inteligência, de seu
idealismo e de sua combatividade, a fim de construir as bases do despertar de
uma grande e poderosa Nação. Marina não é herdeira política de Eduardo, nem
representa os ideais que ele empunhou com ardor. Sem Renata Campos na cabeça da
chapa do PSB para presidente, a campanha perde toda a essência dos nobres e sublimes
ideais de Eduardo Campos. AN AVANT RENATA. À HORA É AGORA. O MOMENTO É JÁ!
José Benigno – é jornalista, professor de línguas estrangeiras, analista político,
acadêmico, lecturer – e, presentemente, escrevendo: O DESPERTAR DE UMA GRANDE
NAÇÃO e BERÇO DA LIBERDADE, PEDAÇO IMORTAL DO BRASIL. E em preparação especial
para o Exame de Proficiência em Língua Inglesa pela Universidade de Cambrido.Luciene Maria da Silva
– é pré-universitária de Direito e Jornalismo, escreve
para Seção de Cartas do Diario de Pernambuco desde 2007, é colunista adjunto
das Colunas Política de Hoje, Gente Chique e Conexão Jurídica. É idealizadora do www.pernambuco news blog.com.br e diagramadora das
matérias do blog que foi acessado em mais de 70 países, mundo afora.
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